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Os sítios e as ferramentas de apoio à acessibilidade e à usabilidade, para garantir a promoção das boas práticas e melhorar a experiência de utilização dos serviços públicos digitais.


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Divulgação, partilha e promoção das melhores práticas de acessibilidade para conteúdos Web e aplicações móveis.

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Recursos, ferramentas e boas práticas para melhorar a experiência de utilização dos serviços públicos digitais.

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Selo de excelência que premeia as boas práticas de acessibilidade e usabilidade nos sítios Web dos serviços públicos digitais.

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O sítio para a divulgação do Selo de excelência que premeia as boas práticas de acessibilidade e usabilidade nos sítios Web dos serviços públicos.

Introdução

Para obter o Selo Ouro, além dos procedimentos descritos para o Selo Bronze e para o Selo Prata, as entidades deverão apresentar prova da realização de testes com utilizadores.
Este nível está também alinhado com a recomendação constante na metodologia sugerida no DL n.º 83/2018, no seu artigo 9.º, n.º 1, alínea c):

“1. Para os sítios Web, as entidades referidas no artigo 2.º devem adotar os seguintes procedimentos de monitorização:

  1. Testes de usabilidade com pessoas com deficiência, dos quais devem fazer parte como objeto de análise, pelo menos, uma tarefa e uma tipologia de utilizadores.”

1. Escolha de utilizadores

Efetuar testes de usabilidade com um grupo mínimo de 6 participantes, dos quais:

  • 2 participantes com necessidades especiais de uma só tipologia à escolha constante da Norma Europeia EN301549, e;
  • 4 participantes sem necessidades especiais, como grupo de controlo.

Nota: Para adicionar uma nova tipologia da Norma Europeia EN301549 deve fazê-lo sempre com grupos de 6 participantes (2 participantes com necessidades especiais e 4 sem necessidades especiais).

2. Protocolo adequado

O teste deve focar-se nas principais funções do sítio Web e ser comum a todos os utilizadores. No caso de utilizadores com necessidades especiais, o protocolo deve ser aplicado no seu local de trabalho/consulta habitual, usando as tecnologias de apoio habituais e com as configurações personalizadas pelo próprio participante, nomeadamente, e a titulo de exemplo, o uso do ampliador de carateres ZoomText, com ampliação de 5 vezes, visualização em ecrã completo, inversão de cores e que usa o Internet Explorer para navegar na Web (cenário hipotético de teste de um utilizador com baixa visão), ou o uso do leitor de ecrã JAWS 20, com o navegador Web Firefox e um computador ligado a uma linha braille.

São dezenas as combinações possíveis que poderão servir de cenário a um teste e sabe-se que a alteração na combinação-tipo a que o utilizador está habituado tem impacto no desempenho dos testes a realizar. É isto que leva os especialistas de usabilidade a abandonarem os seus laboratórios e a deslocarem-se a casa, ao local de trabalho ou a um ambiente com configurações de acesso perfeitamente controladas pelos participantes com necessidades especiais.

3. Protocolo de testes sem viés

O teste procurará não influenciar as opções do utilizador e não deverá fornecer pistas sobre a realização das tarefas, incluindo termos usados. Sempre que apropriado deve ser solicitado aos participantes que verbalizem o que estão a pensar enquanto desempenham a sua tarefa no sítio Web.

4. Autorizações e registos das sessões

A entidade deve solicitar autorização por escrito aos participantes e, sempre que apropriado, deve efetuar registos vídeo ou áudio das sessões.

5. Relatório final com observações e recomendações

O relatório final deve incluir uma lista de observações e recomendações para cada uma das tarefas.

6. Incorporação de recomendações

As entidades deverão evidenciar que as recomendações foram incorporadas no sítio Web para que, após a respetiva validação, seja atribuído o Selo Ouro.